SupeRHação: Papo responsa!
Na noite de segunda-feira (07), manhã de terça-feira (08) e tarde de
quarta-feira (09) ocorreram palestras do projeto SuperHação. O projeto que
funciona com parcerias de algumas pessoas da comunidade convidadas a partir de
carta convite, junto com a colaboração de algumas empresas tem como
organizadora e coordenadora a professora Delaide Colombo.
A palestra com início às 20h do dia 07 foi ministrada pelo palestrante João
Paulo, advogado, psicoterapeuta e pastor de jovens da Igreja Batista Nacional.
O tema abordado foi "Liberação, legalização, descriminalização das drogas
no contexto da liberdade de expressão, da democracia e dos direitos individuais
e coletivos". João Paulo comentou sobre as drogas lícitas e ilícitas e
citou os três tipos de usuários:
• 1º Tipo: Casual – Usa somente em festas, de vez em quando.
•
2º Tipo: Esporádico – Esse usuário já sente a falta da droga e a usa para
“fugir” dos problemas e estresses diários.
• 3º Tipo: Crônico – Esse usuário já é viciado. Começa a roubar da
própria casa e dos outros. Isola-se, fica revoltado e destrata, mesmo sem
perceber, os próprios familiares. As meninas, que já estão nesse estágio,
passam a vender o corpo por uma "cabeça" de R$ 5,00. Citou também os
três fins a que podem levar o usuário crônico: Cadeia, caixão ou casa de
recuperação. “O usuário crônico é escravo das drogas.”
A palestra de segunda-feira à noite também contou com a presença da banda BL66
(Biblía e os 66 livros que a compõem) composta pelo vocalista Rafael (Japa) 21,
o guitarrista base Júnior Faxo, 36, o baixista Dyeison (Jasão) 21, o baterista
Fernando (Fernandão) e o guitarrista solo Cleuson (Créus) de 22 anos. A banda
mescla rock com letras gospel.
Além
da BL66, estiveram presentes nas palestras subsequentes a diretora da Casa de
Sara (Serviço de Apoio e Recuperação a Adictos), Karina Kappelesso e a
coordenadora Mariana. A instituição, cuja missão é promover a reabilitação
integral de dependentes através de princípios cristãos vem atuando na
recuperação de mulheres. Para complementar as discussões sobre o assunto, a
coordenadora Mariana deu seu testemunho, no qual relata sua passagem pelo vício
e a experiência da recuperação.
Na
tarde de quarta o projeto contou com a colaboração do advogado Pergentino
Manciola, que, gentilmente, respondeu a questionamentos levantados pelos alunos
sobre questões que tramitam no congresso sobre a liberalização da maconha no
Brasil, entre outros.
As
palestras no âmbito escolar tem visado a orientação dos educandos que
infelizmente têm sido presas fáceis dos vícios. A escola, por meio do projeto
SupeRHação, vem desempenhando seu papel e cumprindo a função de orientar para
prevenção, bem como mostrar caminhos possíveis para a recuperação.